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Um dia comum, uma hora qualquer

Foto do escritor: Danilo RodriguesDanilo Rodrigues

Rio de Janeiro, 26 de janeiro de 2025.

Danilo Rodrigues*



Crédito da imagem: Wix.
Crédito da imagem: Wix.

Um dia comum, uma hora qualquer

Não era um dia comum

Nem uma hora qualquer

O riso arrancado do sol da manhã

Jardins regados por lágrimas e prantos

Um estalo ecoando aos ouvidos de uma mulher

A crueldade abrindo um rio de sangue

Turbulências da alma, abalada a fé


Dor, desespero e injustiça

A vida abreviada por um tiro

Um abismo se abrindo aos nossos pés


Um mal faminto e insone

A luz dos olhos afundando na escuridão

Incapazes os ouvidos de escutar uma última oração

Tremendo o menor dos dedos da mão

Silêncio e desespero

Badaladas no sino da igreja

É dia cinco de dezembro, mostrou-nos o papel

Escondeu-se o sol, cinza o céu

Não há festejos ou sorrisos

Somente a estranha sensação

De a vida tornar-se um pesadelo

Em um dia comum, em uma hora qualquer



*Danilo Rodrigues é Licenciado em Biologia pela Universidade Regional do Cariri (2009) e em História pela Unicesumar (2021), atualmente é servidor do Instituto Federal de Ciência Educação e Tecnologia(IFCE), onde atua na biblioteca do campus, com atendimento ao corpo docente e discente e desenvolve, junto com o bibliotecário e os demais servidores do setor, atividades de extensão com jogos de RPG de mesa, dentre outros. Escritor amador nas horas vagas e poeta de noites insones. No momento também trabalha, de forma autônoma, na escrita de livros que versam sobre lendas da mitologia nordestina, sobretudo daquelas que habitam o imaginário do vale do Jaguaribe, CE.


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